Depois de um sábado difícil para a Porsche na Fórmula E, a equipe alemã reagiu no domingo (1º), colocando seus dois carros no pódio e saindo da China com ânimo renovado. António Félix da Costa, que cruzou a linha de chegada em terceiro lugar no eP de Xangai, reconheceu as dificuldades enfrentadas, mas comemorou o resultado positivo.
Em um fim de semana marcado por condições climáticas desafiadoras — com fortes chuvas e mudanças no formato da classificação —, a corrida foi um teste de resistência e concentração. A largada foi adiada e, quando a bandeira verde finalmente foi dada, a pista molhada e a baixa visibilidade tornaram a prova ainda mais complicada.
“Hoje conseguimos um pouco mais, com um troféu pelo terceiro lugar. Foi uma corrida difícil, porque não estávamos tão rápidos assim”, comentou Da Costa. “Foi um dia inteiro de chuva. Classificamos bem, conquistamos a pole no grupo, largamos em segundo e terminamos em terceiro. Foi um bom resultado, mas ainda não é o ideal.”
Com o título de pilotos praticamente encaminhado, Da Costa acredita que o foco da equipe precisa se voltar agora para a luta no Mundial de Equipes e Construtores. No entanto, antes de retomar a disputa na Fórmula E, ele volta suas atenções para outro desafio: as 24 Horas de Le Mans. O português competirá na classe LMP2 pela AF Corse, ao lado de François Perrodo e Matthieu Vaxivière, no carro #155.
“É sempre importante levar um troféu para casa”, destacou Da Costa. “Agora, o objetivo é manter esse ritmo na segunda metade do campeonato. Mas, antes disso, é hora de mudar o foco para o endurance e encarar Le Mans”, completou.