Com a temporada de 2026 da Fórmula 1 se aproximando, os bastidores da categoria estão cada vez mais agitados. De acordo com uma reportagem do site britânico The Race, a Red Bull estaria de olho em George Russell como possível substituto de Max Verstappen, caso o tetracampeão decida deixar a equipe ou até mesmo tirar um ano sabático.
Apesar de ter contrato com a equipe de Milton Keynes até 2028, Verstappen conta com uma cláusula de saída que pode ser ativada após as férias de julho de 2025, dependendo de seu desempenho até a metade do campeonato. Se o holandês não estiver entre os dois primeiros colocados da classificação, a cláusula pode abrir caminho para sua saída — cenário que já levanta especulações sobre uma mudança para a Mercedes, uma possível ida para a Aston Martin com apoio do fundo saudita PIF, ou até mesmo uma pausa estratégica visando 2027.
George Russell entra na mira da Red Bull
Enquanto isso, George Russell, atualmente na Mercedes, ainda não renovou seu contrato que termina ao final desta temporada. O chefe da equipe alemã, Toto Wolff, teria optado por adiar as negociações com o britânico enquanto aguarda uma definição de Verstappen. Essa espera, no entanto, pode custar caro.
Segundo o The Race, Christian Horner estaria mantendo contato informal com Russell, demonstrando interesse no piloto caso a vaga de Verstappen seja aberta. A movimentação indica que a Red Bull já avalia alternativas para um possível “plano B”, mesmo que ainda não haja confirmação oficial de que Max deixará a equipe.
E se Verstappen sair?
Se o cenário se confirmar e Verstappen realmente sair da Red Bull — seja rumo à Mercedes ou para um ano fora das pistas — a equipe taurina poderia partir para uma ofensiva sobre Russell. Nesse contexto, a Mercedes ficaria com Kimi Antonelli como aposta principal e talvez fosse obrigada a recorrer a uma solução de curto prazo, como o retorno do experiente Valtteri Bottas.
Essa teia de possibilidades mostra como o futuro de Verstappen pode definir os próximos passos de três equipes e moldar o grid da F1 em 2026. A decisão do holandês, que pode ocorrer ainda antes do verão europeu, será um divisor de águas no mercado de pilotos da categoria.
Com negociações silenciosas e movimentações estratégicas nos bastidores, a Fórmula 1 vive mais um momento de incertezas — e promessas de grandes reviravoltas.