O Mundial de Endurance (WEC) confirmou importantes mudanças para a temporada 2026, com novidades tanto no regulamento técnico quanto esportivo. As principais alterações envolvem a adoção de um sistema de lastro de sucesso na classe Hipercarros, semelhante ao já utilizado na LMGT3, e a obrigatoriedade do uso do ERS (sistema de recuperação de energia) em todos os novos protótipos LMH a partir do próximo ano.
De acordo com o novo regulamento — artigo 6.2.2 —, o lastro de sucesso será aplicado em todas as etapas do campeonato, exceto nas 24 Horas de Le Mans.
O sistema permitirá que o ACO (Automobile Club de l’Ouest) e a FIA ajustem o desempenho dos carros por meio de peso adicional ou redução de potência, de acordo com os resultados recentes de cada equipe.
Essas alterações serão comunicadas antes de cada etapa na tabela de Balanço de Performance (BoP), buscando equilibrar o desempenho entre as montadoras e aumentar a competitividade da categoria.
Outra mudança importante é a obrigatoriedade do ERS em todos os novos carros LMH (Le Mans Hypercar) homologados a partir de 2026.
Até então, o sistema era opcional, e o Aston Martin Valkyrie é o único modelo atual a competir sem o sistema híbrido.
O artigo 5.3 do regulamento atualizado determina que “um sistema de recuperação de energia será obrigatório em todos os veículos homologados a partir de 2026”.
Com isso, protótipos não híbridos como o Glickenhaus SCG 007 LMH, Vanwall Vandervell 680 e Alpine A480 — que já deixaram o grid — passam a ser inelegíveis para futuras inscrições.
O Evo Joker, sistema que permite atualizações técnicas limitadas, poderá ser concedido em casos de deficiência comprovada de desempenho, conforme decisão da FIA e do ACO. Já o pit-lane passará a ter uso restrito na faixa de desaceleração, servindo apenas como área de transição para carros entrando ou saindo da zona de parada — uma resposta direta à polêmica manobra da Ferrari nas 6 Horas de Spa, em 2024.
Na classe LMGT3, o novo regulamento aumentou o número de pneus disponíveis por etapa: +6 compostos para corridas de 6 e 8 horas, e +8 compostos para provas de 10 horas
As medidas têm como objetivo aumentar o equilíbrio competitivo, reforçar a segurança e modernizar o regulamento técnico diante da nova era híbrida do WEC. A temporada 2026 também marcará a continuidade da expansão global da categoria, consolidando o Mundial de Endurance como uma das principais competições de resistência do planeta.
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