Sebastian Vettel, tetracampeão mundial de Fórmula 1, voltou a expressar sua insatisfação com os rumos técnicos da categoria. Em entrevista recente, o alemão criticou o novo regulamento de motores previsto para 2026 e defendeu a volta das lendárias unidades V10, famosas pelo som e pelo impacto que causaram entre os fãs.
Para Vettel, embora a F1 busque se alinhar às metas de sustentabilidade, há alternativas que poderiam unir inovação e emoção sem comprometer o espetáculo. Ele ressaltou que os atuais motores híbridos, além de extremamente caros, não oferecem o mesmo apelo sonoro e sensorial que caracterizou a era dos V10 e V8.
“Os motores de hoje são muito complexos e caros. O público não sente a mesma paixão que sentia com os V10. Acho que poderíamos explorar combustíveis sustentáveis em motores mais simples, potentes e emocionantes”, afirmou o alemão, que deixou a categoria em 2022, mas continua participando de eventos ligados ao automobilismo.
A defesa do retorno aos V10 ocorre em meio a discussões intensas entre FIA, Fórmula 1 e fabricantes. A maioria das montadoras envolvidas — como Mercedes, Honda e Audi — aposta firmemente na manutenção do projeto híbrido. No entanto, Vettel acredita que a Fórmula 1 corre o risco de perder parte de sua essência ao seguir exclusivamente pelo caminho da tecnologia e eficiência energética.
Apesar da posição firme, o tetracampeão reconhece que não há consenso sobre o futuro. “Não sei se esse é o caminho certo ou o mais barato. Ainda existem muitas dúvidas”, concluiu.
O debate expõe o choque entre tradição e modernidade na categoria: de um lado, a busca por sustentabilidade e relevância tecnológica; do outro, a saudade da potência bruta e da emoção que os motores V10 proporcionaram.
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