As férias de meio de ano da Fórmula 1 não são apenas para os pilotos. Enquanto o paddock descansa, um silêncio incomum toma conta das fábricas. Por 14 dias consecutivos, as equipes são obrigadas a paralisar completamente o trabalho em seus carros, conforme o artigo 24.1 do regulamento da FIA. Essa pausa, que deve ocorrer entre julho e agosto, visa garantir a equidade entre as equipes e, crucialmente, dar aos funcionários um merecido descanso.
“A pausa forçada é vital. Ela impede que equipes com orçamentos maiores usem as férias para ganhar uma vantagem injusta. É um período de reinicialização para todos,” explica o chefe de operações de uma das equipes de ponta. “É um momento em que a cabeça de todo mundo se desliga do carro. Precisamos de um tempo para recarregar as energias e voltar com novas ideias.”
Mas nem tudo para. Embora o desenvolvimento e a produção de componentes do carro sejam estritamente proibidos, as fábricas se transformam em canteiros de obras de manutenção. “Planejamos as duas semanas com antecedência,” revela um engenheiro-chefe. “Contratamos empresas externas para realizar a manutenção de máquinas, sistemas de ar-condicionado e até mesmo para pintar o chão. É o único período em que podemos desligar totalmente a energia por um dia, por exemplo, sem atrapalhar o cronograma da temporada.”
A fiscalização rigorosa da FIA garante o cumprimento das regras, e visitas surpresa não são incomuns. No entanto, o próprio diretor da Mercedes, Rob Thomas, já destacou que a ética profissional na F1 torna a desobediência improvável. “A rotatividade de funcionários na F1 é alta. Se uma equipe tentar trapacear, a notícia se espalharia rapidamente. A reputação da equipe estaria em risco,” ele afirmou.
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