Após encerrar sua trajetória na Fórmula 1 no fim de 2024, Kevin Magnussen embarcou em um novo desafio no Campeonato Mundial de Endurance (WEC), agora como piloto oficial da BMW. E, mesmo no início da temporada 2025, o dinamarquês já percebe mudanças claras entre os dois mundos — tanto nas exigências de pista quanto no ambiente de trabalho.
Em entrevista ao site oficial do WEC, Magnussen se mostrou entusiasmado com o novo cenário. Compartilhando o carro #15 com Raffaele Marciello e Dries Vanthoor, o piloto destacou a atmosfera mais colaborativa nas corridas de longa duração, onde o companheirismo com os colegas de equipe é essencial para o sucesso.
“Há muitas semelhanças com a F1, mas também muitas diferenças. No WEC, dividir o carro com outros pilotos exige um nível de cooperação muito maior. O ambiente é completamente diferente, e de forma positiva”, afirmou.
Sobre a estrutura da BMW e da equipe WRT, responsável pela operação do time, Magnussen fez elogios: “O nível de operação é altíssimo, talvez até superior ao que vivi na F1. É uma experiência muito profissional, e estou bastante impressionado.”
O dinamarquês também comentou sobre o equilíbrio do grid na classe Hypercar, impulsionado pelo BoP (Balance of Performance), que busca equiparar o desempenho entre os diferentes fabricantes.
“Com tantas montadoras competindo, o nível de competitividade é altíssimo. Pode-se dizer que o WEC vive uma era de ouro no endurance, e em vários aspectos a competição é mais acirrada do que na Fórmula 1”, destacou. “Todo mundo tem chance. O grid é cheio de talentos e equipes bem estruturadas. É um ótimo lugar para estar.”
Na primeira etapa da temporada, os 1812 km do Catar, Magnussen e seus companheiros terminaram em quarto lugar. O próximo desafio será no dia 20 de abril, nas 6 Horas de Ímola, segunda etapa do campeonato. A meta, segundo o ex-F1, é clara: vencer Le Mans e brigar entre os líderes ao longo de 2025.