A edição de 2025 da Indy 500 ganhou um novo capítulo nesta segunda-feira (26), com a divulgação de punições severas aplicadas pela IndyCar a três competidores por violações técnicas. Marcus Ericsson, Kyle Kirkwood e Callum Ilott perderam suas posições originais de chegada após irregularidades detectadas durante a inspeção pós-corrida.
No caso dos carros da equipe Andretti, que inscreveu Ericsson e Kirkwood, os comissários identificaram modificações não autorizadas na tampa do sistema de gerenciamento de energia da Dallara, além do uso de espaçadores não aprovados nos pontos de montagem do braço A. Tais ajustes ilegais proporcionaram um ganho aerodinâmico indevido aos carros.
Marcus Ericsson, que havia cruzado a linha de chegada em segundo lugar atrás de Álex Palou, e Kyle Kirkwood, sexto colocado, foram automaticamente reposicionados para o fim da classificação oficial — atrás inclusive de Scott McLaughlin, que não chegou a largar na corrida.
Já no caso de Callum Ilott, da Prema, a asa dianteira do carro #90 foi considerada fora das especificações previstas no regulamento técnico, com altura e localização inadequadas. O britânico, que havia terminado em 12º, também foi rebaixado para as últimas colocações.
Como parte das penalizações, cada equipe envolvida foi multada em US$ 100 mil (cerca de R$ 567 mil na cotação atual), e os engenheiros de competição dos respectivos pilotos estão suspensos do próximo compromisso da temporada: o GP de Detroit.
Com as alterações, a classificação final da Indy 500 passa a ter Álex Palou como vencedor, seguido por David Malukas em segundo e Pato O’Ward na terceira colocação. Felix Rosenqvist, Santino Ferrucci, Christian Rasmussen, Christian Lundgaard, Conor Daly, Takuma Sato e Helio Castroneves completam o novo top-10 oficial da corrida.
As punições reavivam o debate sobre os limites da engenharia na categoria e reforçam a rigidez da IndyCar quanto ao cumprimento do regulamento técnico, especialmente em sua prova mais tradicional.