A Fórmula E anunciou uma série de mudanças para a temporada 2025/26, aprovadas pelo Conselho Mundial de Automobilismo da FIA, com o objetivo de deixar as corridas mais dinâmicas e reforçar o compromisso da categoria com diversidade e inclusão. As novidades envolvem ajustes no formato da classificação, alterações no Modo Ataque e revisões no regulamento financeiro.
Entre as principais atualizações, está a redução na duração das sessões classificatórias e a diminuição das ativações do Modo Ataque nas provas que utilizarem o Pit-Boost, o sistema de recarga de bateria rápida nos boxes. Além disso, a categoria implementou uma medida inédita no automobilismo: salários de funcionários em licença maternidade e paternidade não serão contabilizados no teto de gastos das equipes.
O Modo Ataque passará a ter configurações diferentes dependendo do tipo de corrida. Em provas que incluírem o Pit-Boost, os pilotos terão apenas uma ativação do recurso. Já nas etapas tradicionais, sem recarga nos boxes, seguirão disponíveis duas ativações.
A FIA também eliminou a punição automática para pilotos que não completarem o tempo mínimo de ativação, buscando corridas mais fluidas e estratégicas.
O formato de classificação foi redesenhado para ser mais ágil e fácil de acompanhar. As fases de grupos foram reduzidas de 12 para 10 minutos, e os intervalos entre os duelos ficaram menores, deixando a disputa mais intensa e voltada ao público. A mudança visa equilibrar imprevisibilidade e espetáculo, características que marcam a categoria elétrica desde sua criação.
No campo financeiro, a Fórmula E deu um passo importante ao excluir salários de maternidade e paternidade do teto orçamentário. A medida busca garantir suporte integral a profissionais em licença familiar, sem penalizar o desempenho competitivo das equipes. Segundo o comunicado oficial, a decisão reforça o compromisso da categoria com políticas inclusivas e igualdade de gênero dentro e fora das pistas.
Para Alberto Longo, cofundador e diretor da Fórmula E, as atualizações mostram a evolução natural da categoria.
“A Temporada 12 marca uma nova fase de progresso. As mudanças aprimoram a competição e reforçam nosso compromisso com a inclusão e a igualdade. A exclusão dos salários de maternidade e paternidade do teto orçamentário é um marco, e as melhorias esportivas refletem nossa missão de oferecer o campeonato mais emocionante até hoje”, afirmou Longo.
Já Pablo Martino, chefe da categoria na FIA, destacou o equilíbrio entre inovação, entretenimento e responsabilidade social.
“Implementamos modificações pequenas, mas significativas, para tornar a Fórmula E ainda mais empolgante e inclusiva. Há muito o que esperar nos próximos meses”, concluiu.
🔗 Junte-se à nossa comunidade!
👉 Entre no nosso grupo no WhatsApp para receber novidades, trocar ideias e ficar por dentro de tudo em tempo real.
📺 E não esqueça de se inscrever no nosso canal no YouTube para vídeos exclusivos, curiosidades e muito mais!
