A F1 se prepara para uma revolução em 2026, quando entra em vigor o novo regulamento que alterará profundamente não apenas os motores, mas também a aerodinâmica dos carros. Para Jonathan Heal, vice-diretor de design da Haas, o cenário pode abrir espaço para que uma equipe repita o domínio da Mercedes em 2014, quando a introdução dos motores híbridos V6 turbo consolidou a escuderia alemã no topo por quase uma década.
Segundo Heal, a principal preocupação é a grande quantidade de incógnitas relacionadas às novas unidades de potência. “Há muitas dúvidas em relação ao motor e, naturalmente, um certo receio de que algo semelhante a 2014 volte a acontecer”, afirmou o dirigente.
A temporada de 2026 contará com cinco fabricantes de motores: Ferrari, Honda, Mercedes, Audi e Ford. Além disso, a Cadillac fará sua estreia como equipe, mas utilizará propulsores da Ferrari até 2029, quando passará a produzir sua própria unidade de potência.
O histórico reforça o alerta. Em 2014, a Mercedes construiu um projeto tão superior que conquistou oito títulos consecutivos de Construtores e sete campeonatos de Pilotos entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg. Para evitar novo cenário de hegemonia, a própria FIA já estuda medidas de contenção.
“Se alguma equipe conseguir uma vantagem significativa no motor, o impacto será maior do que qualquer desenvolvimento aerodinâmico”, destacou Heal. “Ainda não sabemos a real hierarquia das unidades de potência. Quando isso ficar mais claro, será possível avaliar melhor, mas espero que não se repita um domínio tão longo”, completou.
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