A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) divulgou nesta terça-feira (28) o aguardado relatório financeiro referente à temporada 2024 da F1. Com dois meses de atraso, o documento põe fim aos rumores que se espalharam durante o fim de semana do GP do México, garantindo que todas as dez equipes respeitaram o limite orçamentário estabelecido para o período.
O relatório oficial detalha que todas as escuderias estão em plena conformidade com o teto de gastos, estipulado em US$ 135 milhões (cerca de R$ 725 milhões), com ajuste inflacionário próximo a US$ 165 milhões (R$ 886 milhões). A única exceção foi a Aston Martin, que cometeu uma “violação processual”, mas sem ultrapassar o limite financeiro.
“O CEC confirma que, embora a AMR tenha sido considerada em violação do procedimento, ela não excedeu o limite de custos, e a infração foi de natureza muito pequena, decorrente de circunstâncias imprevisíveis”, declarou a FIA em comunicado.
Segundo a Federação, a equipe britânica e a entidade assinaram um Acordo de Violação Aceito (ABA) em 29 de setembro, resolvendo o caso de forma administrativa. O problema se deveu a uma assinatura pendente do auditor interno da Aston Martin, que não pôde concluir o processo por motivos pessoais.
A confirmação da FIA encerra as teorias que circulavam nos bastidores, especialmente no México, sobre possíveis irregularidades financeiras. O clima lembrava o episódio de 2022, quando a Red Bull foi penalizada por exceder o teto, gerando grande polêmica. Desta vez, porém, não houve qualquer extrapolação de gastos, nem mesmo mínima.
A entidade destacou que a auditoria foi complexa e minuciosa, durando sete meses e abrangendo também os fabricantes de motores, todos considerados em conformidade com o limite financeiro de desenvolvimento das unidades de potência que entrarão em vigor em 2026.
Com a conclusão da análise, a FIA confirmou que não haverá sanções esportivas e elogiou a cooperação e boa fé das equipes e fabricantes durante o processo.
“Todas as partes agiram com espírito de boa fé e total colaboração ao longo da revisão”, destacou o comunicado oficial.
O desfecho traz alívio e estabilidade ao paddock após anos de controvérsias sobre o controle financeiro da Fórmula 1. Agora, as equipes podem voltar totalmente suas atenções para o fim da temporada de 2025 e para as grandes mudanças técnicas e financeiras previstas para 2026.
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