Flavio Briatore voltou aos holofotes ao defender publicamente sua decisão de promover Franco Colapinto ao time titular da Alpine na F1. Em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, o dirigente comparou o movimento à sua escolha feita em 2003, quando colocou um jovem Fernando Alonso como titular na Renault, no lugar de Jenson Button — decisão que, segundo ele, foi duramente criticada na época, mas acabou se provando acertada.
Briatore, que exerce o cargo de consultor-executivo e chefe interino da Alpine, admitiu que a mudança foi necessária para corrigir rapidamente o que considerou um erro anterior. Inicialmente, a equipe havia apostado em Jack Doohan para ocupar a vaga deixada por Esteban Ocon no grid de 2025. No entanto, após uma série de desempenhos insatisfatórios e erros frequentes, Doohan foi substituído por Colapinto após o GP de Miami.
“Erros são inevitáveis quando se está em movimento. O segredo é corrigir o curso assim que você percebe o problema, sem deixar o orgulho atrapalhar”, afirmou Briatore. Quando questionado se a troca entre Doohan e Colapinto era um exemplo dessa filosofia, ele foi direto: “Exatamente. Um bom exemplo.”
O dirigente ainda relembrou a controvérsia de duas décadas atrás: “Coloquei um Fernando Alonso muito jovem no lugar de um Jenson Button mais experiente. A imprensa britânica ficou furiosa. Mas no fim, eu estava certo. Um líder toma grandes decisões sozinho”, concluiu.
Alonso, sob comando da Renault e Briatore, conquistou seus dois títulos mundiais de Fórmula 1 em 2005 e 2006, validando a aposta feita pelo dirigente italiano. Agora, Briatore aposta que a história pode se repetir com Colapinto, mesmo diante dos desafios enfrentados pelo argentino nas primeiras corridas com a Alpine.
🔗 Junte-se à nossa comunidade!
👉 Entre no nosso grupo no WhatsApp para receber novidades, trocar ideias e ficar por dentro de tudo em tempo real.
📺 E não esqueça de se inscrever no nosso canal no YouTube para vídeos exclusivos, curiosidades e muito mais!