O bicampeão mundial Fernando Alonso não poupou críticas à FIA após o polêmico início do GP do México de F1, realizado no último domingo (26) no Autódromo Hermanos Rodríguez. Segundo o espanhol, diversos pilotos cortaram caminho nas curvas 2 e 3 logo após a largada, ganhando posições de forma indevida — sem que houvesse qualquer punição por parte da direção de prova.
O piloto da Aston Martin, que abandonou a corrida por um problema nos freios, afirmou que nomes como Charles Leclerc, Max Verstappen, Andrea Kimi Antonelli, Carlos Sainz e Liam Lawson se beneficiaram ao ultrapassar os limites da pista.
“Tivemos uma boa largada, fui agressivo na curva 1 e parecia tudo certo”, disse Alonso à F1 TV. “Mas alguns carros passaram direto nas curvas 2 e 3 e voltaram três ou quatro posições à minha frente. É um pouco injusto. Já é a segunda corrida consecutiva em que a FIA faz vista grossa na primeira volta. Então, lição aprendida.”
Em entrevista à ESPN, o espanhol reforçou a crítica e ironizou a postura da federação:
“Cortar caminho é permitido quando você precisa evitar um toque, mas não para ganhar duas ou três posições. Normalmente, você deve devolvê-las. Mas, pelo visto, a FIA entendeu que não era necessário. Da próxima vez, faremos o mesmo e veremos o que acontece. É isso, seguimos tentando fazer o nosso melhor.”
Alonso não foi o único a se manifestar. George Russell, da Mercedes, também questionou a ausência de penalidades após o tumultuado início de prova, que envolveu vários pilotos tentando escapar do tráfego na primeira curva.
O episódio reacendeu o debate sobre a consistência das decisões da FIA em situações de largada, especialmente em circuitos com áreas de escape amplas, como o de Hermanos Rodríguez, onde o corte de pista pode gerar vantagem considerável.
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