A estreia do tão aguardado Pit Boost na Fórmula E, durante a corrida 1 do eP de Jedá, foi um marco para a categoria, mas nem todos os pilotos ficaram satisfeitos com o desempenho da nova tecnologia. Dan Ticktum, da Cupra Kiro, foi um dos que enfrentaram problemas significativos com o sistema, prejudicando sua corrida e resultando em uma frustração evidente.
Após uma série de tentativas frustradas e testes nos últimos anos, a Fórmula E finalmente implementou o Pit Boost, uma tecnologia que permite aos pilotos ganhar um impulso de potência durante as corridas. No entanto, a estreia não foi totalmente positiva. Enquanto Maximilian Günther e António Félix da Costa tiraram proveito do novo recurso, Ticktum teve que lidar com uma falha no sistema do seu carro.
Antes de utilizar o Pit Boost, Ticktum foi informado pela equipe de que havia um erro no sistema da bateria do carro, que necessitava ser resetado para que o Pit Boost funcionasse corretamente. Apesar de estar na oitava posição, o inglês teve que ir aos boxes para resolver o problema e, como resultado, caiu para a 18ª posição ao cruzar a linha de chegada.
“Não carregava. Tinha algum problema, basicamente tivemos um erro. A bateria não carregava, então precisei resetar o carro”, explicou Ticktum. “Eu acho que a tecnologia é interessante, mas ela precisa funcionar sempre. Se não funcionar de forma consistente e não estiver pronta, então precisamos abandonar a ideia. Simples assim.”
Embora reconheça a importância do Pit Boost para a indústria de carros elétricos, Ticktum foi direto: se o sistema continuar a causar problemas durante as corridas, ele não será favorável à sua permanência. “A possibilidade de carregar a bateria rapidamente sem riscos é ótima para o mercado de carros elétricos. Mas se isso for estragar minhas corridas, então, sinceramente, não estou interessado”, completou o piloto.
A Fórmula E agora entra em um longo intervalo de dois meses antes da próxima etapa, o eP de Miami, em Homestead, que ocorrerá entre os dias 11 e 12 de abril.