Scott McLaughlin deixou o Barber Motorsports Park neste domingo (4) com o sentimento de dever cumprido. O piloto da Penske terminou o GP do Alabama da Indy em terceiro lugar, reconhecendo que não tinha desempenho suficiente para brigar pela vitória com Álex Palou e Christian Lundgaard.
Mesmo após triunfar nas duas últimas edições da prova em Barber, o neozelandês não conseguiu manter o domínio em 2025. Palou se mostrou imbatível desde a largada, e McLaughlin também acabou superado por Lundgaard no segundo stint da corrida.
“O terceiro lugar foi um resultado justo. Tentei acompanhar o Álex nas primeiras voltas, mas ele estava em outro nível hoje. Nosso carro até estava rápido, mas não o suficiente para lutar com os dois primeiros. Faltou aderência também”, avaliou McLaughlin.
Apesar de não disputar a vitória, o piloto da Penske destacou a importância dos pontos conquistados na luta pelo título. “Foi uma corrida sólida. Com o ritmo que tínhamos, o pódio é um ótimo resultado. Precisamos seguir pontuando de forma consistente se quisermos estar na briga até o fim”, completou.
Além da disputa estratégica, McLaughlin comentou o fato inusitado da prova ter transcorrido sem qualquer bandeira amarela — algo que tem se repetido na temporada 2025 da Indy. Desde a volta inicial do GP de St. Petersburg, com um incidente entre Will Power e Nolan Siegel, a categoria completou 339 voltas sem neutralizações.
“Acho surpreendente não termos tido bandeiras amarelas de novo. Os pilotos estão sendo muito limpos nas disputas. E os motores híbridos também ajudam — quando alguém roda ou sai da pista, consegue religar o carro. Como o Foster hoje. Isso muda bastante a dinâmica”, finalizou o neozelandês.
Com o resultado, McLaughlin segue como um dos principais nomes da temporada, mas vê Palou cada vez mais isolado na liderança da classificação.