O mês de maio chegou e, com ele, a expectativa máxima da temporada da Indy: as 500 Milhas de Indianápolis. Para muitos pilotos, é a corrida da vida. Para Marcus Ericsson, pode ser a última chance de manter a confiança da Andretti e justificar o alto investimento feito pela equipe. O sueco, campeão da Indy 500 em 2022 e vice em 2023, enfrenta uma temporada 2025 abaixo do esperado e vê sua permanência no time ameaçada, especialmente pela ascensão de Dennis Hauger, destaque na Indy NXT.
Ericsson trocou a Ganassi pela Andretti em 2024 em busca de reconhecimento e um salário condizente com seu status de vencedor em Indianápolis. E conseguiu: cerca de US$ 3 milhões por ano. No entanto, os resultados não acompanharam o valor. Desde sua chegada, foram apenas quatro top-5 em 21 corridas, com um único pódio. Em contraste, Colton Herta e Kyle Kirkwood, seus companheiros de equipe, seguem com vitórias e poles no currículo.
O próprio piloto reconheceu que 2024 ficou aquém do desejado e prometeu foco redobrado em 2025. Ainda assim, os resultados não apareceram: 6º lugar em St. Pete, seguido por posições discretas em Thermal (21º), Long Beach (12º) e Alabama (20º). Com contrato até o fim do ano, Ericsson já lida com a sombra de Hauger, que lidera a temporada da Indy NXT e desperta interesse de outras equipes, um claro alerta para a Andretti.
O desempenho ruim não passa despercebido. O histórico da categoria mostra como o prestígio de um vencedor da Indy 500 pode sustentar uma carreira, mas por tempo limitado.
Hauger, por outro lado, representa uma opção promissora e mais acessível financeiramente. Um piloto jovem, com bons resultados recentes e potencial para ocupar um cockpit da Andretti já em 2026. A possível ida de Herta para a Fórmula 1 com a Cadillac pode abrir uma vaga, mas Ericsson precisa mostrar em Indianápolis que ainda é valioso — não só como um nome consolidado, mas também como alguém capaz de entregar resultados relevantes.
Mais do que pontos, Ericsson corre para manter sua relevância dentro do grid da Indy. Um bom desempenho na Indy 500 pode ser a salvação; uma performance apagada, o início de um declínio irreversível em sua trajetória na categoria.
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