Lewis Hamilton precisou de apenas duas etapas para subir ao degrau mais alto do pódio com a Ferrari. Na madrugada deste sábado (22), o heptacampeão mundial liderou de ponta a ponta a corrida sprint do Grande Prêmio da China, garantindo sua primeira vitória com a equipe de Maranello — ainda que não conte como vitória oficial no campeonato, por ser uma sprint.
Após a conquista, o britânico conversou com a repórter Mariana Becker (Band) e refletiu sobre a virada emocional desde o complicado final de semana anterior na Austrália até o desempenho dominante na China.
“Hoje, quando entrei no carro, estava estranhamente calmo. Mais calmo do que estive há muito tempo, completamente focado. Vinha de um fim de semana muito ruim, estava frustrado. Mas eu acordei cedo, entrei no carro porque realmente estou vivendo o meu sonho”, contou o piloto.
A pole que o colocou na frente do grid na sprint aconteceu em um dia especial: 21 de março, data em que Ayrton Senna — grande ídolo de Hamilton — completaria 65 anos.
“Talvez essa corrida tenha sido um sonho que o próprio Ayrton tinha, vencer com uma Ferrari. Então, estar aqui, largando na pole, mesmo que em uma sprint, e cruzar a linha em primeiro lugar… é muito significativo. Espero que, quando chegarmos ao Brasil, tenhamos um carro ainda mais competitivo. Vencer em vermelho, diante da torcida brasileira, com a bandeira verde tremulando… seria mágico”, declarou Hamilton.