A F1 se prepara para mais uma etapa da temporada 2025 e a atenção dos engenheiros está voltada para um fator crucial: o superaquecimento dos pneus traseiros. A Pirelli, fornecedora oficial da categoria, fez um importante alerta antes do GP da Áustria, destacando que a degradação térmica será a grande preocupação neste fim de semana.
A fabricante italiana levará ao Red Bull Ring os mesmos compostos utilizados em 2024, C3 (duro), C4 (médio) e C5 (macio), e afirma que, embora o desgaste mecânico não deva ser significativo, o desafio estará no controle da temperatura, especialmente no eixo traseiro.
Com características únicas, como poucas curvas, grandes frenagens e retomadas, o traçado austríaco tende a causar acúmulo de calor nos pneus, aumentando a chamada porosidade superficial, microcavidades geradas por excesso de temperatura que podem evoluir para bolhas e danificar a banda de rodagem.
A porosidade afeta diretamente a durabilidade do pneu. Com altas temperaturas e um asfalto abrasivo, os riscos aumentam consideravelmente, sobretudo com uma pilotagem agressiva ou fora da linha ideal.
Historicamente, o Red Bull Ring favorece estratégias de duas paradas, como foi o caso em 2024. Pneus C4 e C3 dominaram a corrida, enquanto o C5 teve aparição pontual — usado por Max Verstappen para tentar a volta mais rápida nas voltas finais, após um pit extra.
A previsão indica altas temperaturas no asfalto, o que exigirá máximo controle da temperatura dos compostos para evitar degradação prematura e perda de aderência, especialmente nos trechos mais técnicos.
A porosidade dos pneus em corridas como a da Áustria pode ser determinante. O acúmulo de calor, gerado por frenagens bruscas e retomadas, pode provocar falhas na estrutura do pneu, resultando em perda de desempenho ou falhas visíveis, como bolhas na banda de rodagem. Gerenciar esse fenômeno será essencial para quem quiser brigar pelo pódio neste domingo.