A F1 acompanha com atenção a situação no Catar após o ataque aéreo realizado por Israel em Doha, na última terça-feira (9), que deixou cinco mortos. O bombardeio ocorreu no bairro West Bay Lagoon, localizado a apenas 18 km do Circuito Internacional de Losail, sede do GP do Catar, previsto para acontecer entre os dias 28 e 30 de novembro, como penúltima etapa da temporada 2025.
O primeiro-ministro catariano, Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, prometeu resposta ao ataque, aumentando a tensão na região.
Em entrevista ao jornal britânico The Observer, o CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, comentou pela primeira vez sobre o episódio e como ele pode impactar a realização da corrida.
“É algo muito trágico, muito difícil. Estamos monitorando de perto a situação, mas ainda não chegamos a um ponto em que seja necessário dizer que isso é uma preocupação. Esperamos que o esporte possa trazer positividade”, afirmou.
O dirigente destacou ainda o papel global da categoria:
“Somos o único esporte internacional que todos os anos se encontra com primeiros-ministros, reis, líderes mundiais. Minha esperança é que a F1 também possa contribuir para um contexto maior, ajudando a unir as pessoas por meio do esporte.”
Histórico de tensões no Oriente Médio
Esta não é a primeira vez que a Fórmula 1 se vê diante de conflitos na região. Em 2022, durante o GP da Arábia Saudita, um ataque do grupo houthi atingiu uma instalação de petróleo a menos de 10 km do Circuito de Jeddah. Após horas de incerteza e uma reunião emergencial, a organização decidiu manter a realização da corrida.
Agora, com a proximidade geográfica entre o local do ataque em Doha e Losail, cresce a atenção para a segurança da etapa catariana. Até o momento, a prova segue confirmada no calendário.
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