O GP do Canadá de F1, marcado para acontecer neste fim de semana no Circuito Gilles Villeneuve, enfrenta uma preocupação extra: a deterioração da qualidade do ar causada por incêndios florestais na região. As autoridades emitiram alertas de saúde devido à fumaça intensa, que compromete a visibilidade e representa riscos à população local.
Até o momento, a Fórmula 1 não anunciou alterações no cronograma do evento, e a expectativa é de que a corrida aconteça normalmente. No entanto, o governo canadense informou que na última sexta-feira os níveis de poluição atingiram a faixa de “risco muito alto”, gerando preocupação sobre possíveis impactos nas atividades esportivas.
Durante o fim de semana, a má qualidade do ar persistiu em Montreal, levando as autoridades a recomendarem que os moradores permaneçam em ambientes fechados e limitem a exposição ao ar livre.
A fumaça dos incêndios florestais no Canadá se espalhou por outras regiões da América do Norte e chegou até a Europa. No Canadá, mais de 25 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas, sendo 17 mil em Manitoba, oito mil em Saskatchewan e aproximadamente 1.300 em Alberta.
Nos EUA, até estados como Dakota do Norte emitiram alertas sobre a qualidade do ar, com a Agência de Proteção Ambiental alertando que a fumaça contém partículas finas PM 2,5. Essas partículas são especialmente perigosas por conseguirem penetrar profundamente nos pulmões e alcançar a corrente sanguínea, podendo agravar problemas respiratórios, como bronquite e asma, além de causar danos à saúde a longo prazo.
A organização do GP segue monitorando a situação de perto, mas a ameaça de condições climáticas adversas adiciona uma camada de incerteza à realização da etapa canadense da Fórmula 1.