Michael Schumacher é lembrado como um dos maiores pilotos da história da F1, dono de sete títulos mundiais e protagonista da era de ouro da Ferrari nos anos 2000. No entanto, de acordo com o ex-projetista Gary Anderson, havia um “ponto fraco” no estilo do alemão que surpreende muitos fãs: seus reflexos eram apenas medianos.
Em participação no podcast Driving Style Secrets, do site The Race, Anderson explicou que, ao contrário do que se imagina sobre pilotos de elite, o tempo de reação de Schumacher não era superior ao dos rivais.
“Os reflexos de Michael Schumacher eram bastante medianos. Isso foi comprovado em muitos testes, não apenas na Ferrari, mas também na Formula Medicine, que avaliou a maioria dos pilotos do grid nos últimos 30 anos”, afirmou o ex-projetista.
Segundo Anderson, o que fazia Schumacher se destacar não era a velocidade de reação, mas sua capacidade de antecipação. “É um mito que piloto de corrida tenha reflexos extraordinários. O que pode parecer rapidez para o público, na verdade, é a intuição de prever o que vai acontecer. Nesse ponto, Michael era melhor que todos os outros”, destacou.
Assim, mesmo sem reflexos acima da média, Schumacher construiu sua lenda na F1 explorando ao máximo a leitura de corrida e a habilidade de agir antes que a situação exigisse uma resposta imediata.