A situação de Christian Horner dentro da Red Bull Racing parece cada vez mais delicada. De acordo com reportagens da imprensa alemã e holandesa publicadas nesta sexta-feira (6), os acionistas tailandeses da empresa, liderados por Chalerm Yoovidhya — que detêm a maior parte do controle da Red Bull — decidiram restringir significativamente os poderes do chefe de equipe, em meio a um início de temporada decepcionante em 2025.
O jornalista Ralf Bach, do F1-Insider, relatou que o clima interno nunca esteve tão tenso. Segundo ele, Horner já não tem mais autonomia para tomar decisões estratégicas sozinho e agora precisa da aprovação da diretoria para medidas importantes.
Pouco depois, o GPBlog, da Holanda, confirmou as informações, acrescentando que Horner corre o risco de perder seu cargo caso os resultados da equipe não melhorem. “Charlerm Yoovidhya, que por muito tempo apoiou Horner incondicionalmente, perdeu a paciência. Ele espera uma reação imediata, ou a permanência de Horner estará em jogo”, publicou o site.
Entre as medidas implementadas para conter o poder do dirigente, destaca-se o fato de que Horner não pode mais assinar contratos com pilotos. Agora, essa responsabilidade recai apenas sobre Helmut Marko e Oliver Mintzlaff. O episódio envolvendo a renovação de Sergio Pérez, que teria gerado prejuízos financeiros significativos para a Red Bull, foi citado como uma das causas principais para o endurecimento da postura dos acionistas.
A instabilidade nos bastidores também teria afetado a reputação da equipe no mercado. Rumores indicam que alguns engenheiros estariam relutantes em aceitar convites para trabalhar na Red Bull justamente pela influência ainda exercida por Horner.
Com o ambiente de crescente turbulência, o futuro do dirigente britânico no comando da Red Bull parece mais incerto do que nunca.