Carlos Sainz ainda não encontrou seu ritmo na Williams e admitiu que não se sente totalmente confortável no carro. O espanhol, que deixou a Ferrari para ingressar na equipe britânica nesta temporada, enfrentou dificuldades ao longo do fim de semana na China e terá que largar apenas na 13ª posição para a corrida sprint, enquanto seu companheiro, Alex Albon, conseguiu um lugar entre os dez primeiros.
Após um início promissor na pré-temporada, Sainz teve um revés com um acidente no GP da Austrália e agora luta para entender melhor o comportamento de seu novo carro.
Falta de conforto no carro prejudica desempenho
Depois de um dia difícil nos treinos e na classificação para a sprint, Sainz destacou que ainda não encontrou o equilíbrio ideal do carro e que enfrenta problemas técnicos que afetam sua performance:
“Tive dificuldades o dia todo com o equilíbrio, e as sessões foram complicadas. Na classificação, enfrentamos alguns problemas, incluindo uma sensação estranha com o assento, o que vamos investigar. Mas, no geral, o problema principal é que ainda não me sinto à vontade no carro”, explicou o espanhol.
Segundo Sainz, a falta de confiança no carro impactou diretamente sua volta rápida no Q2, o que dificultou sua evolução no grid. Ele acredita que, com mais quilometragem, poderá melhorar seu desempenho nas próximas etapas:
“Ainda preciso aprender e entender muitas coisas sobre o carro. Com mais tempo de pista, tenho certeza de que isso vai acontecer”.
A expectativa do piloto é que a equipe consiga ajustar o carro a tempo de garantir um melhor desempenho para a corrida principal no domingo.
Desgaste dos pneus pode ser desafio na sprint
Além das dificuldades individuais de Sainz, a Williams também está atenta ao desgaste excessivo dos pneus, um fator que pode influenciar diretamente no resultado da corrida sprint.
Albon destacou que a granulação dos pneus dianteiros será um problema, especialmente com tanque cheio:
“Tem sido difícil encontrar a temperatura ideal dos pneus. A granulação na dianteira pode ser um grande desafio, principalmente em trechos de curvas longas, como temos aqui na China”, afirmou o piloto.
Sainz e a Williams agora focam em ajustes para a corrida principal, buscando um equilíbrio melhor no carro para que o espanhol possa se recuperar e brigar por posições mais à frente no GP da China.