O Grande Prêmio da China foi daqueles que a gente esquece fácil. Sonolento…
Assim que as luzes se apagaram em Xangai, Oscar Piastri mostrou que não queria brincadeira. Largando da pole, liderou com tranquilidade praticamente de ponta a ponta. Lando Norris, seu companheiro, também teve um desempenho sólido, garantindo a dobradinha da McLaren — e olha que o desgaste dos pneus, que tinha sido um drama nos treinos, mal deu as caras na corrida principal (para eles).
No meio do pelotão, a surpresa (boa!) ficou por conta da Haas. Sim, você leu certo: a Haas colocou os dois carros na zona de pontuação. Oliver Bearman foi ousado, fez belas ultrapassagens e garantiu um décimo lugar (oitavo no pós-corrida) mais do que merecido – além de belos rádios dizendo “ciao“. E Esteban Ocon, beneficiado no pós-corrida, ainda terminou em quinto. É pra comemorar, sim!
Já Gabriel Bortoleto… o começo foi complicado. Logo após a largada, escapou da pista e caiu para o fim do grid. Mas com um bom ritmo, terminou em 17º — à frente de Nico Hülkenberg. O campeonato dele é esse, bater o companheiro.

O pós-corrida: a primeira desclassificação dupla da Ferrari
Mas se você, como eu, achou que a corrida foi sonolenta, o pós-corrida foi agitado. Charles Leclerc e Lewis Hamilton foram desclassificados após a inspeção técnica da FIA apontar irregularidades nos carros. Isso mesmo. Pela primeira vez na história, a Ferrari teve dois carros desclassificados em uma única corrida. Um feito histórico… pelos motivos errados.
E o mesmo aconteceu com Pierre Gasly, da Alpine. As equipes assumiram a falha, sem desculpas técnicas. Resultado? Uma reviravolta total na tabela, com Ocon subindo para quinto e vários pilotos ganhando posições inesperadas.

Lawson fora? Tsunoda na mira da equipe principal?
E como se tudo isso já não fosse o suficiente, ainda teve barulho nos bastidores da Red Bull. Liam Lawson vive dias difíceis no cockpit do RB21 e pode estar com os dias contados. Fontes indicam que Yuki Tsunoda, que vem se destacando na Racing Bulls, está sendo cogitado para ocupar sua vaga — e talvez já no GP do Japão!
Tsunoda está em ótima fase e tem mostrado maturidade. Do outro lado, Lawson ainda não engrenou: desempenho fraco e até ele mesmo admite que está complicado.
Helmut Marko, como sempre direto, disse que o piloto “está certo” sobre as dificuldades. E mais: elogiou publicamente Tsunoda, destacando que o japonês “está na melhor forma da carreira”. Com esse tipo de elogio vindo do Marko, dá para sentir que uma mudança pode mesmo acontecer.

Enfim, o GP da China não foi uma montanha-russa de emoções. Tivemos uma vitória tranquila da McLaren, uma grata corrida da Haas e um pós-corrida bem mais legal, estrelada com mais uma lambancinha na história recente da Ferrari e, claro, os bastidores fervendo na Red Bull.
Que venham as próximas etapas — porque essa temporada está bem legal!