Álex Palou iniciou a temporada 2025 da Indy com o pé direito, conquistando uma vitória inesperada no GP de St. Pete, após largar da oitava posição no circuito de rua da Flórida. Em entrevista, o piloto da Ganassi revelou os fatores que contribuíram para o sucesso, com destaque para a nova tecnologia híbrida dos motores, a estratégia de energia e a sorte, que desempenhou um papel importante em sua vitória.
O espanhol admitiu que, apesar do grande trabalho de sua equipe, a sorte foi fundamental para garantir o triunfo. “Primeiramente, tivemos um pouco de sorte com a bandeira amarela na primeira volta. Todo mundo que começou com pneus macios fez a troca estratégica durante a amarela, o que fez com que tivéssemos uma parada a menos. Isso ajudou bastante, especialmente em uma pista tão difícil de ultrapassar”, disse Palou.
A corrida foi marcada por um acidente entre Will Power, Nolan Siegel e Louis Foster logo na primeira volta, o que levou à primeira e única bandeira amarela da prova. Pilotos que largaram com pneus macios, como Palou, conseguiram otimizar a troca de compostos e reduzir o número de paradas, uma vantagem crucial em um circuito como St. Pete, onde as ultrapassagens são complicadas.
Outro fator que Palou destacou foi o gerenciamento de energia com os motores híbridos: “Em termos de pilotagem, a corrida foi divertida. Achei que seria um pouco pior com os híbridos, com o tanto de energia que teria de colocar a cada volta. Trabalhar para encontrar os níveis ideais de energia nos permitiu chegar mais perto do Josef. Os híbridos tiveram um papel irrelevante em algumas corridas no ano passado, mas agora foi diferente”, explicou o piloto.
Ao longo da prova, a estratégia de Palou foi fundamental. A equipe da Ganassi trabalhou com precisão nas paradas nos boxes, ajudando a colocá-lo em posição de liderança. A corrida, segundo o espanhol, foi mais estratégica do que o esperado, especialmente com a necessidade de poupar combustível para um stint mais longo. “Foi uma corrida muito estratégica. Tivemos de poupar combustível para fazer um stint mais longo do que o Josef e Scott. Consegui superar ambos. A equipe fez um ótimo trabalho nas paradas e isso me colocou na liderança. Foi tudo quase perfeito”, concluiu Palou.
Embora tenha vencido, o piloto não deixou de observar as dificuldades enfrentadas por outros competidores, como Scott Dixon, que correu sem rádio e acabou perdendo tempo precioso na troca de pneus. Isso permitiu que Palou assumisse a liderança, mas o espanhol não desmereceu a dificuldade de sua própria performance na corrida.