A Fórmula E tem conquistado cada vez mais espaço no cenário do automobilismo mundial, mas ainda enfrenta resistência entre fãs mais tradicionais, especialmente aqueles acostumados com a Fórmula 1. Para o CEO Jeff Dodds, essa barreira vem de dois fatores principais: a curta história da categoria e o som dos carros elétricos.
Desde sua criação, a Fórmula E investe em iniciativas para ampliar sua popularidade, como parcerias com celebridades e eventos como as Evo Sessions, que permitem a convidados pilotar os monopostos elétricos. Apesar disso, Dodds reconhece que conquistar o público mais conservador ainda é um desafio.
“Quando falamos de público clássico, falamos de fãs da F1. Temos características que eles gostam: carros de rodas abertas, corridas intensas, disputas próximas e imprevisibilidade. Mas existem dois pontos que sempre surgem: temos pouco mais de dez anos de história e o som dos carros”, afirmou.
Dodds defende que a categoria deve valorizar sua identidade e não tentar reproduzir o passado:
“O barulho do automobilismo vem do motor a combustão, uma tecnologia de 130 anos. É o som da ineficiência. Nossos carros soam como jatos de combate porque são extremamente eficientes. Não vamos transformá-los para parecerem antigos.”
Para ele, o novo público já vê o som elétrico como referência e, com o tempo, a aceitação será natural. “No futuro, as pessoas vão se acostumar a ver corridas empolgantes, com carros possivelmente mais rápidos que os da F1, e vão gostar de ouvir algo que lembra caças de Star Wars, não motores do passado.”
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