A expectativa cresce no mundo do endurance com a possível extensão dos regulamentos de LMH e LMDh, que atualmente regem o WEC e o IMSA SportsCar Championship. A decisão, que deve ser anunciada durante as 24 Horas de Le Mans em junho, poderá prolongar a validade das regras até 2032.
Inicialmente previstas para vigorar até 2027 e já prorrogadas para 2029, as regras atuais conquistaram amplo apoio de montadoras e equipes. Peugeot e Porsche foram as primeiras a manifestar publicamente seu apoio, e agora se somam BMW, Cadillac, Aston Martin e Alpine, todas defendendo a manutenção do atual regulamento.
Andreas Roos, chefe da BMW Motorsport, exaltou a estabilidade e o crescimento que as regras proporcionaram:
“Estamos vendo cada vez mais fabricantes entrando no campeonato, e vemos como o WEC e o IMSA SportsCar estão crescendo e se desenvolvendo. Podemos dizer claramente que o que estamos fazendo funciona, e esse é o ponto principal. Por que mudar algo que, neste momento, está funcionando muito bem?”, questionou Roos em entrevista ao portal SportsCar365.
A Aston Martin, que estreou em 2025 nas classes principais do WEC e IMSA, também reforçou a importância da continuidade. Ian James, chefe da equipe, afirmou:
“Não acho que seja necessária uma revolução, talvez uma pequena evolução, sim. Acho que a base do regulamento e o conjunto de regras entre hipercarros, LMH, LMDh e GTP está funcionando muito bem. Por que mudar? Tudo o que pudermos fazer para manter o maior número possível de fabricantes é algo positivo.”
O diretor esportivo da General Motors, Mark Stielow, também expressou satisfação:
“Estamos satisfeitos em ver o carro atual sendo utilizado por um tempo um pouco maior, mas com certeza há muitas conversas entre todos os fabricantes sobre como será o futuro. Temos conversas constantes tanto com o lado do WEC quanto com o do IMSA SportsCar para tentar entender como isso vai se desenhar.”
Além disso, Philippe Sinault, da Alpine, destacou a importância da estabilidade financeira que o atual regulamento proporciona:
“No momento, essa plataforma é muito bem-sucedida. Está estabilizada e a redução de custos é algo positivo para nós. Estamos satisfeitos com isso.”
Com a manutenção das regras até 2032, WEC e IMSA garantiriam uma continuidade que favorece a competitividade, o controle de custos e o interesse contínuo de grandes marcas no automobilismo de endurance.
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