Sergio Pérez defendeu a Red Bull por quatro temporadas, tendo ingressado na equipe austríaca em 2021 — justamente no ano em que Max Verstappen conquistou seu primeiro título mundial. Durante esse período, o piloto mexicano contribuiu com vitórias importantes e participou diretamente nas conquistas coletivas da escuderia. No entanto, a temporada de 2024 marcou seu pior desempenho com o time. Apesar da renovação de contrato firmada em julho, Pérez não conseguiu bons resultados, foi demitido e acabou substituído por Liam Lawson, que, após apenas duas corridas, também foi trocado por Yuki Tsunoda.
Apesar da saída conturbada, o pai do piloto, Antonio Pérez Garibay, demonstrou gratidão à Red Bull. “Foi uma decisão mútua, porque havia um contrato. E o prazo estava muito próximo para ambas as partes. Não acho que teria sido bom entrar com uma ação judicial. Penso que você tem de ser grato”, declarou em entrevista.
O sentimento, no entanto, é diferente quando o assunto é a Aston Martin — antiga Force India/Racing Point — equipe pela qual Pérez competiu por sete temporadas. No podcast Formula de Dos, Pérez Garibay relembrou que seu filho teve papel essencial na sobrevivência do time, ao ajudá-lo financeiramente em um momento de crise, mas que, segundo ele, foi traído na sequência.
“Lembro que Checo salvou a equipe quando ela foi à falência. Mas depois eles o recompensaram com essa traição”, afirmou.
Atualmente, Sergio Pérez é apontado como um dos candidatos a ocupar uma das vagas da Cadillac para 2026, ano em que a equipe norte-americana estreará na Fórmula 1. A marca já declarou publicamente o interesse em contar com um piloto experiente para liderar seu projeto.