Na penúltima volta da segunda corrida do fim de semana, Barnard fechou a porta na curva 1, forçando Hughes a sair da pista. Apesar de questionar a agressividade da manobra logo após sair do carro, o britânico reconheceu o mérito do adversário.
“Foi no limite, mas justo”, comentou Hughes. “Taylor fez exatamente o que precisava. Quando você sai do carro, pensa que foi um pouco demais, mas, sendo sincero, eu provavelmente teria feito a mesma coisa. No final, estou feliz pelo pódio.”
O terceiro lugar em Jedá representou o primeiro pódio de Hughes desde que se juntou à Maserati. O resultado veio após um sólido quinto lugar na corrida de sexta-feira, consolidando o bom desempenho da equipe no fim de semana.
“Estou muito feliz com esse primeiro pódio na Maserati”, comemorou. “Fizemos uma corrida muito bem planejada e executada. O Oliver (Rowland, vencedor da prova) estava um pouco acima hoje, mas conseguimos disputar com Taylor e a McLaren de forma competitiva.”
Além da performance individual, o bom desempenho da Maserati e da DS Penske – ambas utilizando powertrains da Stellantis – ajudou a montadora a alcançar a segunda posição no campeonato de construtores, atrás apenas da Nissan. Hughes acredita que a equipe está em um excelente momento para brigar pelo topo.
“Com exceção do Max (Günther), todos os carros da Stellantis têm pontuado nas últimas corridas”, destacou. “Acho que estamos muito bem, talvez até melhor do que o esperado.”
“Agora, com esses pontos importantes, nossa meta é manter esse ritmo e continuar fortes até o final da temporada”, concluiu Hughes.