A Fórmula 1 retorna aos Estados Unidos para o Grande Prêmio de Austin, no Circuito das Américas (COTA), e a corrida está preparada para ser um verdadeiro laboratório tático para as equipes. Para incentivar mais variedade estratégica e combater a tendência de paradas únicas, a Pirelli optou por um pacote de pneus que aumenta a diferença de desempenho entre os compostos.
A principal mudança é a escolha do pneu mais duro: o composto C1 — um passo mais rígido que o C2 usado no ano passado — será o pneu de faixa branca (Duro), enquanto o C3 e o C4 manterão as funções de médio e macio. Essa decisão visa permitir stints (períodos) mais longos com o pneu mais resistente, abrindo as portas para corridas de uma ou duas paradas.
Em teoria, a maior diferença entre o C1 e o C3/C4 força as equipes a escolherem entre a velocidade absoluta (com a provável necessidade de dois pit stops) e a consistência para uma única parada.
O GP do Texas será o primeiro teste real para avaliar essa nova filosofia de pneus, já que a tentativa anterior na Bélgica foi frustrada pelo mau tempo. Fatores como as altas temperaturas esperadas, que podem ultrapassar os 30°C e acentuar a degradação térmica, e o formato Sprint — que limita o tempo de treino para a coleta de dados de corrida — acrescentam ainda mais complexidade ao gerenciamento dos compostos no COTA.
A pista em si exige carros versáteis devido ao seu traçado que combina sequências rápidas (como a inspiração em Maggots-Becketts de Silverstone) e curvas travadas. A natureza irregular do asfalto de Austin, apesar do recapeamento parcial, continua sendo um desafio adicional para as equipes e o gerenciamento dos pneus.
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