Rafael Suzuki perdeu a vitória conquistada na segunda corrida da etapa do Velocitta da Stock Car Pro Series 2025. O piloto da TMG Racing foi desclassificado após os comissários técnicos da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) identificarem irregularidades nas saídas de ar do Chevrolet #8.
Com a decisão, Gabriel Casagrande, que havia terminado em segundo e vinha pressionando Suzuki até a bandeirada, foi declarado o novo vencedor da prova.
Segundo o relatório oficial da CBA, a vistoria técnica constatou o uso de fita adesiva e silicone para vedar áreas entre o splitter, o assoalho central, os assoalhos externos e o difusor do carro #8. O documento ressalta que há um vídeo em posse dos comissários comprovando a aplicação do silicone para vedação do vão entre o assoalho e o difusor — procedimento proibido pelo regulamento técnico da categoria.
O texto do Comunicado Técnico 01/2025 emitido na sétima etapa já havia alertado as equipes de que seria vetado o uso de fitas, silicones ou EVA com o objetivo de alterar ou otimizar o fluxo de ar na superfície da carroceria, conforme o artigo 4.6 do regulamento.
Como resultado da infração, Suzuki foi desclassificado da Corrida 2, recebeu multa de 100 UPs (R$ 50 mil) e a equipe TMG foi punida com reposição no último box do grid nas próximas etapas da temporada. Além disso, a inscrição do carro #8 terá acréscimo de R$ 50 mil nas próximas duas rodadas em que for inscrito, independentemente do piloto.
A penalização foi fundamentada nos artigos 83, 140 e 140.3 do Código Desportivo do Automobilismo, além dos artigos 4.8 (parágrafo segundo) e 15 do Regulamento Desportivo da Stock Car.
A CBA informou que Suzuki manifestou intenção de recorrer da decisão.
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